Por victor.duarte
Monge mumificado há 200 anos "pode estar vivo"%2C afirmam especialistas e budistasReprodução / Morning News

Mongólia - Um monge mumificado há cerca de 200 anos encontrado na Mongólia "não estaria morto", segundo o médico Barry Kerzin, monge budista conhecido por cuidar de Dalai Lama. O religioso foi encontrado no dia 27 de janeiro no distrito de Ulan Bator, na Mongólia. Segundo especialistas, ele estaria "em estado profundo de meditação" e a apenas uma etapa de se tornar um Buda na vida real. Notícia foi divulgada pelo Siberian Times e ganhou destaques no Whashington Post e no Daily Mirror.

A múmia foi encontrada em bom estado de conservação, enrolado em pele de animais, e acredita-se que o frio da região tenha preservado o corpo. Exames forenses estão sendo realizados. Enquanto isso, o monge Barry Kerzin insiste que o religioso está em um estado espiritual raro e muito especial conhecido como 'tukdam'.

"Eu tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam em um estado tukdam”, disse Kerzin, de acordo com a publicação.

"Se a pessoa é capaz de permanecer neste estado por mais de três semanas – o que raramente acontece – seu corpo gradualmente encolhe e, no final, tudo o que resta da pessoa é o seu cabelo, unhas e roupas. Normalmente, neste caso, as pessoas que vivem ao lado do monge enxergam um arco-íris que brilha no céu durante vários dias. Isso significa que ele encontrou um ‘corpo de arco-íris’. Este é o mais elevado estado perto do estado de Buda”, concluiu Kerzin.

O monge havia sido roubado de uma outra parte do país e seria vendido no mercado negro. O ladrão, de 45 anos e identificado apenas como Enhtor, foi preso e pode ser punido com multa de até US$ 43 mil e entre 5 e 12 anos de prisão. O monge mumificado está sendo guardado no Centro Nacional de Conhecimento Forense, na capital Ulan Bator, na Mongólia.

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