Venezuela - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ridicularizou na noite desta quinta-feira a decisão dos Estados Unidos de classificar o país como uma ameaça à sua segurança e disse que poderá ir a Washington para contestar o presidente norte-americano, Barack Obama.
"Exigimos, por meio de todos os canais diplomáticos mundiais, que o presidente Obama retifique e revogue o decreto imoral que declara a Venezuela uma ameaça para os Estados Unidos", disse.
Na pior atrito entre os inimigos ideológicos desde que Maduro tomou posse em 2013, os EUA declararam no início desta semana "emergência nacional" pela "ameaça incomum e extraordinária" da Venezuela, e impuseram sanções a sete funcionários venezuelanos, acusando-os de corrupção e violação de direitos.
O governo Maduro exigiu provas da ameaça da Venezuela à segurança dos EUA. Por outro lado, acusa Washington de ajudar golpistas e preparar uma intervenção militar no país.
Autoridades dos EUA dizem que a intenção de Obama é fazer com que o governo da Venezuela mude seu modo de agir, e não derrubá-lo.