Por victor.duarte

Tunísia - O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque de quarta-feira ao Museu do Bardo, em Túnis, na Tunísia, em que morreram 20 pessoas. O anúncio foi feito por uma mensagem de áudio divulgada nesta quinta-feira.

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Na mensagem, o grupo terrorista ameaça lançar mais ataques: “O que viram foi só o princípio. Não vão ter nem segurança nem paz”. Qualificando o atentado como um “ataque bendito contra um dos focos dos infiéis na Tunísia muçulmana”, a voz da gravação afirma que ele foi cometido por “dois cavaleiros do califado, Abu Zakaria al-Tounisi e Abou Anas al-Tounisi”.

Forças Armadas da Tunísia Reuters

Os atacantes tinham “armas automáticas e granadas” e “conseguiram cercar um grupo de cidadãos (...) semeando o terror no coração dos infiéis”. As autoridades tunisinas identificaram horas antes os dois autores do ataque, que foram mortos pela polícia, como Yassin Abidi e Hatem Khachnaoui.

O ataque tinha como alvo o Museu Nacional do Bardo, na capital da Tunísia, e 20 pessoas morreram, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde tunisino. Entre os estrangeiros estão cidadãos da Espanha, França, do Reino Unido, da Itália, Bélgica, Polônia, do Japão, da Austrália e Colômbia.

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