Por adriano.araujo

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a defender o acordo nuclear que está sendo negociado com o Irã. Neste sábado, o presidente afirmou que a estrutura preliminar para um pacto firmada entre os países foi um “bom negócio”

“É um bom negócio, um negócio que atende nossos objetivos principais, incluindo limitações estritas ao programa do Irã e cortar cada caminho que o Irã poderia tomar para desenvolver uma arma nuclear”, disse Obama, em um discurso semanal postado no site da Casa Branca, onde afirmou também que o acordo representa um “entendimento histórico com o Irã”.

Obama%3A acordo representa "entendimento histórico" com o IrãEfe

As regras do pacto foram fechadas na quinta-feira entre Estados Unidos, Irã, França, Reino Unido, Alemanha,Rússia e China. No entanto, há resistência da ala republicana do Congresso norte-americano em aceitar a proposta.

“Este acordo nega ao Irã o plutônio necessário para construir uma bomba. Ele encerra o caminho do Irã para uma bomba usando urânio enriquecido”, justificou o presidente, que busca apoio para concluir as negociações. Espera-se que o acordo final seja fechado em 30 de junho.

Obama prometeu ao Congresso que haverá transparência na negociação com o país islâmico. “Vamos manter o Congresso e a população americana totalmente informados sobre os termos do acordo”. Na sexta-feira, o presidente fez um apelo aos líderes da Câmara dos Deputados e do Senado por apoio.

Neste sábado, o ex-governador do Arkansas e possível presidenciável em 2016, Mike Huckabee, criticou o pacto. “Estamos esperando coisas boas de pessoas más”, afirmou, em entrevista à CNN.

Pela negociação feita entre os sete países, o Irã se compromete a restringir as ações ligadas a seu programa nuclear e a permitir o monitoramento de três usinas até 2035. Em troca, a Europa, os Estados Unidos e a ONU irão retirar as sanções ao país.

Na sexta-feira, o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, demonstrou receio e afirmou que qualquer pacto firmado com Irã deve considerar o “direito de Israel de existir”.

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