Por clarissa.sardenberg

Estados Unidos - Uma mulher na Califórnia, nos Estados Unidos, contou que ao ser contratada para um emprego na empresa Intermex foi forçada pelo chefe a fazer o download de um aplicativo de GPS que a rastreava 24h. Ao deletar tal aplicativo, ela diz ter sido demitida. A americana Myrna Arias, de 36 anos, agora processa a empresa que oferece serviços de transferência de dinheiro para a América Latina e pede 500 mil dólares (cerca de R$ 1,5 milhão) pela companhia ter invadido sua privacidade e por "práticas injustas de negócios", segundo a CNN.

Funcionária contou que foi obrigada a fazer download de app Xora e foi rastreada 24h%2C todos os dias Divulgação

Myrna é mãe solteira e trabalhava como executiva regional de vendas na Intermex. Seu trabalho era viajar pela Califórnia para visitar empresários hispânicos e convencê-los a instalar equipamentos da empresa. Para rastrear os funcionários na estrada, a companhia usa um app da Apple chamado Xora.

Segundo a Myrna, a Intermex passou a exigir que os empregados deixassem seus telefones ligados 24h, todos os dias, e ela começou a se sentir desconfortável ao perceber que seu chefe conseguia rastreá-la ininterruptamente. "Ele sabe quão rápido você estava dirigindo", contou ela no processo sobre uma brincadeira feita.

Semanas após Myrna e outro funcionário reclamarem do aplicativo e deletarem o mesmo, ambos forma demitidos. Apenas a mulher processou a empresa por enquanto. "Ela ficou ofendida que o aplicativo pudesse rastreá-la quando estivesse em casa com a família fazendo coisas pessoais, nos fins de semana, por exemplo", declarou seus advogado, Gail Glick.

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