Rio - Visando usuários que navegam com conexões mais lentas, o Facebook liberou na manhã desta terça-feira a versão Lite de seu aplicativo. Através do Facebook Lite, o internauta vai poder economizar o pacote de dados sem deixar de usufruir dos principais recurso da rede social. A versão do app está disponível para celulares Android e utiliza menos de 1 MB em sua instalação.
Segundo o Facebook, esta versão do aplicativo permite o carregamento de conteúdos de forma mais rápida. Recurso como o News Feed, fotos, atualização de status, notificações, entre outros, continuarão disponíveis.
A versão "leve" do Facebook foi anunciada no início deste ano, mas disponibilizada em apenas alguns países, como África do Sul, Bangladesh, Nepal, Sudão , Sri Lanka, Vietnã e Zimbábue. Os brasileiros interessados na versão até podiam baixá-la antes, mas tinham que recorrer a sites alternativos.

"Mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo acessam o Facebook a partir de dispositivos móveis e em diversos tipos de rede. Em vários casos, as redes podem ser lentas e não suportar todas as funcionalidades que a plataforma disponibiliza para o Android. O Facebook Lite foi desenvolvido exatamente para essas situações, levando às pessoas uma boa experiência no Facebook mesmo quando o sinal de internet estiver baixo", informou a companhia.
Além do Brasil, o recurso agora está disponível no Google Play para outros países da América Latina e Europa a partir desta terça.
Também nesta terça-feira, o Facebook lançou o aplicativo "Moments", que permite compartilhar imagens com amigos, de modo automático e privado. O programa reagrupa as fotos tiradas com o celular e, por reconhecimento facial, identifica aqueles para quem deve enviá-las.
O app, disponível por enquanto somente nos Estados Unidos para iPhone e dispositivos Android, torna possível sincronizar fotos com os amigos presentes e compartilhá-las. Como explica a rede social, isso pode ser útil em grandes ocasiões como um casamento, mas também em menores como uma viagem ou um passeio rotineiro.
"No mínimo, as pessoas devem poder caminhar em uma via pública sem temer que companhias - das quais não há mais sentido falar a respeito - detectem seus movimentos e identifiquem seus nomes.
Porém, não estamos no patamar de obter um acordo sobre a questão", escreveu um membro da comissão.
O reconhecimento facial tem sido objeto de uma polêmica instituída há um ano pela Administração Nacional de Telecomunicações e Informação (NTIA, na sigla em inglês) para regulamentar o uso da tecnologia em termos de privacidade.
*Com informações da ANSA