Por clarissa.sardenberg

Síria - O Observatório Sírio de Direitos (SOHR, em inglês) Humanos denunciou nesta terça-feira que o Estado Islâmico crucificou vivas cinco pessoas em uma muralha na cidade de al-Mayadeen por comerem durante o Ramadã. Nesta segunda-feira, uma mulher e quatro homens foram decapitados. Do grupo, a mulher e seu marido foram acusados de bruxaria e um homem de tráfico de drogas.

Essa é a primeira notícia que se tem sobre uma mulher decapitada pelo grupo. Militantes do grupo usaram uma espada para fazer as execuções no leste de Deir al-Zour. Em seguida, crucificaram os corpos dos homens. Não há informações sobre o corpo da mulher, segundo a instituição. 

Em al-Mayadeen, os terroristas penduraram nos pescoços dos homens placas com a inscrição "para serem crucificados o dia todo e receberem 70 chibatadas por terem comido no Ramadã". Esse período ocorre no nono mês do calendário islâmico e dura um mês. O jejum é obrigatório para todo muçulmano que tenha atingido a puberdade.

Há três dias, o SOHR publicou que um homem havia sido crucificado em Deir Ezzor e outros dois jovens, menores de 18 anos, em al-Mayadeen, por "não jejuarem durante o Ramadã".

Militantes do Estado Islâmico usaram uma espada para decapitar casal acusado de bruxaria Reprodução Internet



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