Estados Unidos - A PETA, organização que briga pela ética no trato com animais, acusou o SeaWorld de manter, desde 2012, um funcionário infiltrado como ativista para tentar incitar violência em protestos pacíficos e em campanhas nas redes sociais.
A organização apontou como alvo Paul McComb, que trabalha no setor de Recursos Humanos do parque aquático de Orlando. Ele foi afastado da função e, segundo o CEO da empresa, Joel Manby, um conselho independente foi contratado para apurar os fatos.

"As acusações são muito preocupantes. Se forem confirmadas as suspeitas, elas não espelham os valores do SeaWorld, e esse tipo de atitude não será tolerada", afirmou.
Ainda de acordo com a PETA, McComb – que usava o pseudônimo Thomas Jones – foi preso junto com outros ativistas durante um protesto no ano passado em Pasadena, na Califórnia.
SeaWorld na mira dos ativistas
O SeaWorld vem recebendo uma enxurrada de críticas desde 2013, quando foi lançado o documentário "Blackfish", que sugere que o tratamento das orcas em cativeiro provoca nelas um comportamento agressivo. De lá pra cá, o público no parque aquático vem sofrendo quedas consideráveis.