Por felipe.martins

Rio - Uma vacina “definitiva” para a gripe pode estar a caminho. A novidade seria a capacidade de prevenir todas as mutações do vírus Influenza, causador da doença</CW>. Atualmente, a mutação do agente causador faz com que as vacinas precisem ser atualizadas a cada ano.

Dois estudos diferentes, mas com o mesmo tema, foram publicados ontem na ‘Nature’ e na ‘Science’, consideradas as duas revistas científicas mais importantes do mundo. O ponto de estudo foi o mesmo: uma proteína chamada hemaglutinina (HA). Sua cabeça sofre mutações, mas seu corpo permanece o mesmo.

Um das pesquisas, do Instituto Nacional de Saúde, em Maryland, nos Estados Unidos, lançou nanopartículas no corpo da proteína, que facilitaram a localização dela por partes dos anticorpos. Nos testes, a vacina protegeu completamente ratos, e parcialmente furões, de um tipo do vírus que é mortal para os não vacinados. Os primeiros testes com humanos, contudo, vão demorar três anos.

O outro estudo, da Instituto de Vacinas Crucell, na Holanda, removeu a cabeça da HA, o que também facilitou a ação dos anticorpos. A vacina protegeu ratos, e teve um efeito moderado em macacos. O objetivo é criar uma proteção a todos os tipos de gripe, tanto os que causam epidemias pequenas como os mais graves, como </CW>o H5N1 (gripe aviária) e o tipo A (gripe suína).

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