Por clarissa.sardenberg

Alemanha - Com a atual crise migratória que atinge a Europa, os debates sobre os refugiados voltaram a ganhar destaque internacional. A mudança de um país para outro é notória em diversos períodos da história e já obrigou alguns dos maiores gênios de nossa época a fazerem a mudança de país.

Sigmund Freud%2C pai da psicanáliseReprodução Internet

Entre os casos mais notórios, está o do "pai da psicanálise" Sigmund Freud. Com origens judaicas, ele precisou abandonar a Áustria na época do governo de Adolf Hitler.

Em 1938 foi privado de sua nacionalidade, tornando-se uma pessoa apátrida, e se transferiu com parte da família para Londres, onde ganhou o status de refugiado político. Freud perdeu quatro de suas cinco irmãs nos campos de concentração.

Outro gênio perseguido pelo nazismo foi Albert Einstein. Por ser judeu, ele foi perseguido por Hitler e acusado de "traição" aos alemães. Escapando dos nazistas, morou na Bélgica, Grã-Bretanha e, finalmente, nos Estados Unidos. Também viu alguns de seus parentes serem mortos por sua causa.

A vencedora do Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi, se exilou na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos por ser filha do general Aung San, deposto em uma das dezenas de golpes militares em Mianmar. Ela só pode retornar ao país em 2010.

Uma das maiores ginastas do século 20, Nadia Comanenci, também deixou a Rússia para se exilar nos Estados Unidos por "perseguição do serviço secreto" russo. Na América Latina, durante a época dos regimes militares em diversos países, alguns nomes são notórios.

A chilena Isabel Allende, neta do presidente Salvador Allende, foi perseguida e se exilou na Venezuela e nos Estados Unidos. No Brasil, não foi diferente. Diversos políticos e artistas foram obrigados a viver no exterior durante o regime e só puderem retornar por causa de uma anistia política promulgada em 1979.

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