Por bferreira

Iraque - Extremistas do Grupo Estado Islâmico estão sendo acusados de nova barbárie. Os terroristas são responsabilizados por atirar morteiros contendo gás mostarda contra militantes curdos peshmergas (que lutam contra os jihadistas) no norte do Iraque durante confrontos em agosto, informou o Ministério de Assuntos Peshmergas.

Exames de sangue feitos em aproximadamente 35 militantes curdos expostos ao ataque no sudeste da capital regional Erbil, junto com análises de outros ferimentos, mostraram vestígios de “mostarda sulfúrica”, informou em comunicado a organização que supervisiona as Forças Armadas curdas no norte do Iraque.

O ataque com gás mostarda foi denunciado no mesmo dia em que o Estado Islâmico promoveu mais matanças. Segundo um chefe tribal, os jihadistas executaram 70 membros de uma tribo sunita no oeste do Iraque.

As vítimas, integrantes da tribo Albu Nimr, aliada do governo, foram executadas na zona de Tharthar, ao norte de Ramadi, capital da província de Al Anbar, segundo declarou à agência France Presse o chefe tribal Naim Gaud. “As pessoas executadas por fuzilamento eram pais e irmãos de membros da polícia, do exército e de combatentes tribais que lutam contra o Daech (EI em árabe)”, acrescentou.

Desde domingo, as forças de segurança iraquianas, apoiadas pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, fazem ataques aéreos no oeste de Ramadi para pressionar os terroristas. O terror promovido pelo EI no Iraque e na Síria também é responsável pela fuga das populações das áreas, agravando a crise migratória europeia.

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