Por felipe.martins

Oslo e Beirute - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a União Europeia voltaram a criticar a ofensiva russa na Síria. Em assembleia ontem em Stavanger, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, acusou Vladimir Putin de prolongar a guerra na Síria ao atacar bases de rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar Al-Assad na guerra contra o Estado Islâmico. “Mais cedo ou mais tarde, a solução política deve ser achada por via de negociações”, afirmou Stoltenberg.

Em encontro em Luxemburgo, ministros das Relações Exteriores da União Europeia alertaram em nota que os ataques aéreos concebidos para apoiar Assad também podem aprofundar a guerra civil de quatro anos e meio, que já matou 250 mil pessoas. “Os ataques russos precisam cessar já.”

Stoltenberg%2C da Otan%2C pediu por uma saída diplomática para a criseDivulgação

Também nesta segunda-feira, o exército americano lançou via aérea munição para armas de pequeno porte e suprimentos para rebeldes sírios árabes no norte do país. Aviões de carga C-17 sobrevoaram bases da milícia curda YPG.

Rússia diz ter frustrado atentado

Autoridades russas afirmaram ontem ter impedido um ataque ao transporte público de Moscou. No domingo, o Comitê Nacional Antiterrorismo relatou ter detido cerca de dez pessoas flagradas com equipamento de construção de bombas e um artefato explosivo improvisado. “Algumas destas pessoas tiveram treinamento em campos do Estado Islâmico na Síria”, informou o Serviço Federal de Segurança da Rússia, segundo a agência de notícias russa Interfax. Vladimir Putin afirmou que mais de dois mil militantes da antiga União Soviética estão lutando na Síria.

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