Por felipe.martins

Turquia - Milhares de pessoas saíram às ruas de Istambul e Ancara neste domingo para homenagear as vítimas do atentado ocorrido no último sábado, em Ancara, capital da Turquia, o mais sangrento da história do país. Os manifestantes culparam o governo pela falta de segurança. Duas explosões simultâneas em frente à Estação Central durante manifestação a favor da paz, convocada pela oposição pró-curda, deixaram 95 mortos e mais de 200 feridos. O líder do Partido Democrático dos Povos (HDP), Selahattin Demirtas, afirmou que o número de mortos já chegou a 128. O governo decretou luto oficial de três dias.

Funeral%2C em Istambul%2C de uma das vítimas das explosões%3A governo turco decretou luto oficial de três diasEfe

O atentado foi cometido por dois homens que se explodiram no meio da multidão, de acordo com o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu. De acordo com os indícios, o Estado Islâmico (EI) pode estar por trás das explosões. Uma fonte de segurança disse à Agência Reuters que as explosões de sábado contêm fortes semelhanças com um ataque suicida ocorrido em julho na cidade de Suruc, perto da fronteira com a Síria, e acusou o Estado Islâmico.

O Papa Francisco disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, ter recebido “com grande dor” a notícia do atentado ocorrido em Ancara, no qual morreram 95 “pessoas indefesas” e disse que reza pela Turquia. 

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