Rio - Os irmãos americanos John e Clarence Anglin fugiram da penitenciária de Alcatraz junto como Frank Morris em 1962 e desde então, se acreditou que tivessem morrido afogados. Agora, 53 anos depois, a família Anglin resolveu colaborar com as investigações e revelou o que ninguém esperava: O trio estaria vivo, no Brasil. A informação foi divulgada em um documentário do "History Channel", nesta segunda-feira.
Usando áudios e fotos nunca antes divulgadas, em "Alcatraz: Search for the Truth" (Alcatraz: Busca pela verdade) familiares afirmam que podem provar que os três sobreviveram à fuga e estariam hoje com cerca de 80 anos. Em 1962, ossos foram encontrados na baía de São Francisco, nas proximidades da ilha onde ficava Alcatraz. Na época, a polícia acreditou que a ossada pertencesse ao trio fugitivo.
Em fotografias mostradas pela família, os fugitivos mais velhos do que na época em que escaparam. Familiares disseram ao FBI que deveriam começar uma investigação no Brasil, pois o trio teria acabado aqui.
A mãe dos irmãos Anglin contou que recebeu postais de Natal assinados pelos filhos por três anos. Análises apontam que a caligrafia dos cartões é verdadeira, mas não foi possível atestar a data em que foram escritos.
Fuga de Alcatraz
John e Clarence Anglin foram presos por assalto à mão armada e conheceram Frank Morris em Alcatraz, a prisão famosa por ser de onde "ninguém escaparia". O trio arquitetou um plano de fuga e cavou túneis dentro de suas celas.
Após escaparem, os fugitios usaram um bote feito de capas de chuva roubadas para chegarem à costa da ilha. Para enganar os guardas, John, Clarence e Frank colocaram cabeças de papal machê em suas camas.