O anúncio ocorre um dia depois que as tropas recuperaram o controle do complexo governamental, no Centro. A operação se desenvolveu em três fases, e nela participaram combatentes de distintas zonas do Iraque, o que demonstra a unidade social do país. Tomaram parte nela o Exército, as Forças Antiterroristas, a Polícia federal, a Polícia de Al-Anbar, as Forças Aéreas, a milícia xiita Multidão Popular e tribos sunitas, entre outros.
O Exército iraquiano ressaltou que reconquistará “o resto de cidades roubadas”, em alusão àquelas que permanecem em mãos dos jihadistas como Mossul. Fontes militares informaram à Agência Efe que as forças iraquianas operaram hoje em Ramadi nas zonas de Albufarash, do complexo governamental, de Al Madish e de Albueiza, onde desativaram artefatos explosivos colocados pelos extremistas. Também atuaram nas zonas de Al Zila, no norte da cidade, e Al Sufeiya, no leste, as últimas com presença do EI, segundo as fontes.
A reconquista ontem do complexo governamental, que abriga as principais sedes administrativas, entre elas a do Governo provincial de Al-Anbar, supôs uma grande vitória para as autoridades. A perda de Ramadi é um duro golpe para os jihadistas e permitirá às forças governamentais se concentrar na libertação de Mossul, o principal reduto do EI no Iraque.