O Tribunal de Distrito de Jerusalém determinou a pena após a condenação em novembro pelo homicídio, que comoveu as sociedades israelense e palestina, um dos detonadores da última guerra entre o exército israelense e as milícias de Gaza.
O advogado do estado e a família de Abu Jdeir tinham solicitado prisão perpétua para os dois. O pai da vítima, Hussein Abu Jdeir, declarou que apelará da sentença mais leve.
"Não aceitamos uma das sentenças. Iremos ao Tribunal Supremo. Não dormimos desde ontem esperando a decisão judicial. Onde está o principal culpado, o que está acontecendo com ele? Ele é responsável", declarou.
O terceiro acusado do crime, Yosef Haim Ben David, de 31 anos, o único adulto acusado, foi considerado culpado, mas ainda não teve a pena definida, já que sua defesa solicitou um exame psiquiátrico para confirmar possíveis transtornos.
Atrocidades em fogo cruzado
Hussein exigiu que as casas dos familiares dos condenados sejam demolidas, como Israel faz com as casas das famílias dos agressores palestinos.
"Não aceitaremos menos do que isso. Quando um adolescente de 14 anos assassina um judeu, é condenado a prisão perpétua. Se não há apartheid nem racismo, têm que serem sentenciados a prisão perpétua e terem suas casas derrubadas", declarou.