Por bferreira

Rio - O Papa Francisco, ao posicionar-se claramente contra a liberação de drogas, citando inclusive a violência gerada pelo narcotráfico e afirmando que a solução contra o mal do século não é a sua liberação, mostrou, sem dúvida, o caminho do bom-senso e da esperança nessa difícil mas necessária e urgente luta.

A chamada ‘corrente progressista’, que insiste, de forma insensata, na legalização dessas substâncias, com sérios riscos para os mais jovens — de aumento do consumo e do número de dependentes —, sofre, pois, um duro revés com o pronunciamento do líder maior da Igreja Católica, caracterizado pela fé e esperança na recuperação humana, não na permissividade.

Drogas não agregam valores sociais positivos e constituem perigoso caminho de destruição de jovens e seus familiares. Quando não há prazer na convivência familiar, nos estudos, no trabalho, na prática esportiva, no lazer, na vida social e na religião, a droga pode se apresentar perigosamente ao jovem como falsa fuga.

Como mostrou o Sumo Pontífice, o caminho é o da esperança e da autoestima na luta contra as drogas. Dois ex-dependentes, em suas narrativas de vida e experiências frustrantes com narcóticos, durante a emocionante cerimônia de quarta-feira passada, mostraram ao mundo que é possível superar o grande mal e reerguer-se para a convivência sadia, de valores positivos.

O Santo Padre deu o tom da fé e da esperança. Que suas palavras sirvam de reflexão para os que continuam dominados pela praga que destrói seres humanos. Quem se ama não se droga. Francisco deixou clara a sua posição de bom-senso e de amor ao próximo. Que Deus continue iluminando o missionário da bondade e do amor profundo aos mais necessitados.

Tenente-coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

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