Por bferreira

Rio - Todo ser humano, possivelmente, desenvolve algum tipo de preconceito transmitido pelos valores. O combate a esta postura negativa e a leis opressivas está nas redes sociais e na internet. Estes instrumentos têm sido utilizados para denunciar, reagir e reprovar países como o homofóbico Catar, sede do Mundial de Futebol em 2022. Os protestos já estão na web.

Diversos países instauram cruéis e tirânicas leis. Irã, Zimbabwe e Emirados Árabes radicalizam e condenam os gays com a pena de morte. Rússia, Indonésia, Egito e Jamaica punem os homossexuais com a prisão, por vezes, perpétua. O descontentamento com respeito à realização do Miss Universo, em Moscou, na homofóbica Rússia, no dia 9, gerou protestos de admiradores, misses, promotores, bem como petições que prosseguem recebendo milhares de assinaturas no site change.org. Trata-se do terceiro evento mais visto no mundo com um bilhão de telespectadores.

Assinaturas e petições ocorrem, no mesmo contexto, contra a realização das Olimpíadas de Inverno, na Rússia das leis antigays e ao filme com Angelina Jolie representando a homofóbica Isinbayeva, campeã mundial do salto com vara. O boicote às Olimpíadas de Inverno 2014, em Sochi, Rússia, provocou petições on-line no mesmo site change.org para que grandes marcas como a Coca-Cola e a Samsung não patrocinem os Jogos no país.

No dia 2 de março, domingo de carnaval, será efetivada a entrega do Oscar para não coincidir com as Olimpíadas de Inverno na Rússia. O Oscar fez esta opção, mas diversos atores já se pronunciaram contra as Olimpíadas na Rússia antigay, como a Oscarizada Tilda Swinton que ousou estender a bandeira do arco-íris em plena Praça Vermelha, em Moscou, arriscando-se a ser presa ou deportada por defender uma causa contra a intolerância e o preconceito.

Coordenador do Projeto Roteiros Geográficos do Rio da Uerj

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