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Marcos Espínola: Mandela se foi, a segregação não

Mandela se dedicou a conscientizar que brancos e negros são acima de tudo gente e que a cor da pele não determina sua superioridade

Por bferreira
Rio - Brilhante personalidade do século 20, Nobel da Paz e líder na luta contra o Apartheid. Essas são só algumas credenciais de um dos maiores homens dos últimos tempos, sinônimo de superação, moral e perseverança. Nelson Mandela mostrou ao mundo que somos todos iguais. Aos 95 anos, ele se foi, mas a segregação ainda é uma realidade em muitos lugares, incluindo o Brasil.
Mandela se dedicou a conscientizar que brancos e negros são acima de tudo gente e que a cor da pele não determina sua superioridade. A luta foi árdua e lhe rendeu 27 anos de prisão por lutar pelos direitos humanos, por liberdade, por justiça. Depois de três décadas encarcerado, foi liberto para não só assistir ao fim do regime autoritário da segregação, mas também ser eleito o primeiro presidente negro da África do Sul. Demorou, mas ele conseguiu.
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Um exemplo de luta e vitória não só para o seu povo, mas para o mundo inteiro. Seu velório atraiu chefes de Estado de toda parte. Um reconhecimento alcançado por poucas personalidades políticas.
Infelizmente, seu ciclo de vida chegou ao fim. Embora tenha somado muitas vitórias, sua luta não foi capaz de eliminar toda a segregação que ainda persiste em muitos cantos do planeta.
No Brasil, por exemplo, ainda há um preconceito velado contra o negro. O que a sociedade não assume, as estatísticas denunciam. Somos ainda a maior parte da população pobre, representamos 53% da população carcerária e 70% das vítimas de assassinatos no país.
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Coincidência? Não. Lamentavelmente, ainda tem gente que não entendeu o recado do mestre Mandela ou simplesmente o ignora, insistindo em sentir-se superior aos negros.
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Advogado criminalista
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