Por bferreira

Rio - O governador Luiz Fernando Pezão tem baixa rejeição, como se verifica nas pesquisas. Serviu e é o continuador dos anos de realizações no Estado do Rio de Sérgio Cabral. Obras e avaliações indiscutíveis, uma vez que são concretas, como os hospitais da Criança, do Cérebro, da Mulher, de Traumatologia e o do Vale do Paraíba — sonho dele —; mil quilômetros de asfalto em municípios da Baixada e do interior; o fantástico Arco Metropolitano; a corajosa política de segurança pública e as contas estaduais em ordem.

No Rio, existe ambiente favorável aos negócios, o que anda faltando ao Brasil. Mas aqui os investimentos públicos e, principalmente, privados são destaque nacional. Simples, mas altamente preparado, Pezão conhece tudo sobre o estado que governa. Coordenou as obras por sete anos e, antes, teve vitoriosa gestão na Prefeitura de Piraí, a cidade mais informatizada na rede escolar pública. Homem de bem, respeitado; ninguém lhe nega invejável apetite para o trabalho.

Essa realidade é que explica o crescimento de sua candidatura, politicamente forte ao reunir, como vice, Francisco Dornelles — reconhecido como o melhor senador do Brasil, com quase 30 anos de produtivos mandatos, três passagens por ministérios — e o prefeito do Rio, por três mandatos, Cesar Maia, para o Senado. Este tem como suplente o ex-deputado Ronaldo César Coelho, com serviços prestados ao estado. E o apoio do ex-governador Sérgio Cabral, apontado entre os melhores do Rio.

Pezão não tem a postura elaborada dos oradores e profissionais do microfone, muito menos disputa o voto pela pinta de galã de novela. Transmite sinceridade, simplicidade, honestidade e lealdade. Nunca sofreu restrições de ordem ética ou moral. O Rio parte para apoiar a continuidade do que vem sendo feito e que não pode parar.

Curioso é que, embora apoie a reeleição da presidenta, o mais forte apoio que vem recebendo da classe política fluminense é dos que formam o impressionante grupo suprapartidário de apoio ao senador Aécio Neves, a começar pela ampla maioria do PMDB. Outros candidatos são ligados à presidenta, mas se percebe claramente que o rompimento do PT com o governo do qual participou por sete anos não conta com a simpatia do Planalto, que se limita a respeitar a decisão dos companheiros do Rio.

O eleitor tem intuição, sabe bem quem pode lhe dar melhor qualidade de serviços e de crescimento econômico ao estado. Vê as obras, conhece os índices, avalia as opções, experiente com tantos desencantos aqui ou ali.

Com mais de 40 anos de reportagem política no Rio, com início neste jornal em 1968, nunca vi uma campanha eleitoral tão bem definida. Nesta, o consenso dos melhores homens públicos converge para chapa tão representativa e plural, que conduz a percepção de que o interesse público une a todos, acima de divergências do passado, para que não seja interrompido um processo positivo de melhoria em todos os sentidos.

Aristóteles Drummond, jornalista

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