Por bferreira

Rio - Com dez minutos a cada candidato, começa hoje o horário político na rádio e TV, inaugurando a campanha no segundo turno. Espera-se que tanto Pezão (PMDB) e Crivella (PRB), que concorrem ao governo do Rio, quanto Dilma (PT) e Aécio (PSDB), ao Planalto, se aprofundem em seus programas. Além de propostas para melhorar as redes públicas de saúde e ensino e o transporte de massa, que agonizam e penalizam os brasileiros, espera-se que haja ampla discussão sobre a malversação do dinheiro do Erário. Sem dúvida que a corrupção deverá ser tema forte também neste segundo turno. Sobram escândalos, uns mais explorados pela mídia e outros menos. Parece faltar é partido com o manto bíblico da inocência para atirar a primeira pedra.

Sim, porque a corrupção não é filha de legenda partidária. Ela é sistêmica e enraizada. Alimenta-se de larápios por todos os cantos. Há sonegadores que embolsam dinheiro público falando mal de político que rapina recursos do contribuinte. Dinheirama que escorre pelos ralos da esperteza e que deveria ser canalizada para hospitais, escolas e promoção da segurança e da justiça.

As eleições são momento sagrado para começarmos a dar um basta a essa epidemia que paralisa o país. Resta saber qual candidato estará disposto a combatê-la tenazmente, trancafiando todos os corruptos. Vai faltar é cadeia, mas essa é outra conversa.

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