Por bferreira

Rio - Temos avançado, mas precisamos avançar muito mais. O Brasil ainda é um país amarrado a uma série de exigências que aborrecem o cidadão comum e tumultuam o processo econômico.

A pequena e a média empresas têm sido atendidas. Muito felizes a criação do ministério voltado para elas e a escolha do titular Guilherme Afif Domingos, que veio da liderança de classe, na Associação Comercial de São Paulo. Como Constituinte, foi impecável.

Até na área do Imposto de Renda, apesar de avanços como a declaração pela internet e o modelo simplificado, muita coisa ainda deixa o contribuinte perplexo. Falta um espaço para o cidadão explicar isso ou aquilo e evitar intimações.

A vistoria em veículos é outra burocracia que atenta contra o mais modesto, que tem naturais dificuldades para atender à lei. Ou então a vistoria deveria ir até as 22 horas. E mais ainda, melhor seria que as operações da Lei Seca também examinassem, além de documentos, como faz, o estado dos pneus, as lanternas e demais itens de uma vistoria.

Na Lisboa, de Portugal em crise, o cidadão tem no próprio aeroporto um posto de emissão de passaportes e bilhetes de identidade de urgência, com pagamento de um acréscimo de 100% nas taxas devidas. Aqui são semanas de espera e horas nas filas de atendimento. Recentemente o serviço andou mais ágil, mas o retrocesso é evidente.

Na socialista Paris, o governo acaba de baixar legislação liberando o funcionamento do comércio aos domingos e feriados nas zonas de turismo e outras medidas que visam a incrementar vendas, empregos e receitas.

Nossa Justiça do Trabalho tinha de ser modernizada, ganhar prazos e colocar logo a súmula vinculante ampliada, para estancar estes milhões, milhões mesmo, de ações que tramitam entre os tribunais regionais e o Superior. Precisamos de eficiência na prestação de serviços.

Muita coisa pela frente nesta área!

Aristóteles Drummond é jornalista

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