Por bferreira

Rio - Promete-se para a Olimpíada, em meados do ano que vem, ativar central única de controle e regulação de serviços de saúde. O Tribunal de Contas do Estado começa em breve a catalogar e a automatizar a oferta de serviços públicos de saúde disponíveis. A medida tornará possível acessar com rapidez informações sobre hospitais, médicos, leitos, centros cirúrgicos, UTIs e equipamentos disponíveis nas redes de saúde federal, estadual e municipais, como O DIA mostrou ontem.

É louvável o esforço do TCE em tentar padronizar a rede de Saúde. Trata-se de mais um legado dos Jogos que ficará para a população, assim como o serão os corredores de ônibus do BRT, o futuro Parque dos Atletas e tantas outras intervenções.

Lamenta-se, apenas, o fato de terem esperado um ‘pretexto olímpico’ para tirar do papel algo há muito ansiado por toda a população: a coordenação mínima do sistema de saúde. Os avanços na área foram muito tímidos, a exemplo da implantação do Samu, e a consequência desse anacronismo é verificada todos os dias. Sobram relatos de superlotação, peregrinação, demora no atendimento, dependência de exames e outras mazelas.

Resta à população torcer para que o intento do TCE tenha êxito, o que será uma significativa, embora tardia, melhora na sofrida Saúde pública.

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