Por felipe.martins

Rio - A moeda nacional está cada vez mais perdendo valor e sendo depreciada em função de uma gestão ruim e desastrosa que não se pautou em critérios justos e honestos para com a sociedade. O Banco Central divulgou que, em 2015, a inflação fecharia o ano acima da meta e assegurou que a economia encolheria. Diante desse cenário, vem a reflexão: qual é a novidade, diante de tudo que estávamos vivendo nos últimos anos?

Uma coisa é fato: o PIB vai encolher e, na mesma proporção, a demanda nacional, o que será uma combinação péssima para a sociedade. A política tributária seria para sustentar o bem-estar da nação. Ocorre que nem todo ajuste fiscal vai nutrir a necessidade dos serviços que deveriam ser prestados à população por conta de tanto rombo e roubo nos últimos meses. É quase inacreditável. É triste, mas real.

Se a semana já era pequena para tantas horas de trabalho, agora vai ficar pior. O real já não tem mais o mesmo poder de compra, e será necessário viver para trabalhar. A política econômica e de renda tem seu fundamento devastado nesse momento da história.

Enquanto isso, o desemprego, bem como o valor dos bens e serviços, cresce na velocidade da luz. Os físicos explicariam bem melhor esta situação!

Muito me admira na capital federal ainda haver dinheiro para avolumar verbas e salários dos representantes públicos. No Distrito Federal, aparece dinheiro de todo lugar, até nas cuecas parlamentares. Isso seria uma brincadeirinha com a nação que tanto sofre com os reflexos de ingerência pública?

Nós, trabalhadores, lutadores e cidadãos, estamos sendo lesados, menosprezados, apequenados e ignorados pelo poder público, mas, dessa tragédia econômica e social, emerge o pensamento que nos coloca como participantes ativos do processo.

Andréia Magalhães de Oliveira é Prof. de Govern. Tributária

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