Rio - O confronto entre traficantes que, desde a sexta-feira, causou pelo menos seis mortes e deixou em pânico moradores de favelas da região do Catumbi e do Estácio consideradas pacificadas deve ser mais um sinal de alerta para o governo do estado e, principalmente, para a Secretaria de Segurança Pública. Afinal, é mais um conjunto de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) em que a população volta a conviver com a violência e o medo que caracterizaram o período anterior à pacificação.
Como na Rocinha e no Alemão, traficantes voltam a mostrar seu poder no Catumbi e, mais que desafiar grupos rivais e a própria polícia, afrontam o programa que, nos últimos anos, mais trouxe aos cariocas esperanças de dias melhores. Os ataques do fim de semana nas favelas da Coroa e do Fallet indicam que algo precisa ser feito, e com uegência, para que a política de pacificação vença a guerrra contra o crime organizado e a violência.
No momento como o enfrentado pelo Rio de Janeiro, de recrudescimento das ações crimimosas em áreas com UPPs, não basta às autoridades da área de Segurança apenas admitirem que há problemas a serem enfrentados. É preciso apresentar respostas à altura da audácia dos traficantes e garantir o processo de pacificação. É isso o que todos os cariocas, principalmente os que moram em favelas, exigem e merecem do poder público.