Por bferreira

Rio - Mais uma vez coincidiram de acontecer em um curto intervalo problemas nos trens e nas barcas. Na manhã de quarta-feira, uma embarcação da CCR “com problemas técnicos” abalroou um muro, ferindo 15 passageiros; 24 horas depois, em Gramacho, “defeito na sinalização” paralisou por quatro horas quatro ramais da SuperVia, em parte por causa da revolta de usuários, que tomaram a linha férrea. Incidentes de média gravidade, pois não houve mortes nem lesões graves, mas que atravancam a vida de milhares de fluminenses.

Ouvem-se, contudo, ruídos no rame-rame de praxe. A Agetransp, com suas multas que mal fazem cócegas nas concessionárias, prontamente se pôs a investigar os dois casos. Agora, desta vez, temos o secretário estadual de Transportes, o laboroso Carlos Roberto Osorio, falando em “reavaliar” o contrato da CCR; ventilou-se ainda que a empresa, com notórios problemas de caixa, como O DIA já mostrou, estaria disposta a passar o ponto.

A “reavaliação", esclareceu-se mais tarde, nada teria a ver com rompimento de contrato. Também negaram-se as intenções de venda da concessão. Logo, tudo não passou de bravata — mas o passageiro, este o prejudicado com escangalhamentos frequentes, não quer saber de bravata. Exige, com o direito de quem paga passagem, soluções. Aguardemos se estas serão tomadas desta vez.

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