Por bferreira

Rio - Há cerca de um mês, o Rio deu um salto e ficou em primeiro lugar entre as capitais no índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), indicador que analisa a saúde financeira de mais de cinco mil municípios brasileiros. A Prefeitura do Rio foi a única que recebeu conceito ‘A’ entre as capitais e passou da 467ª posição para a 16ª no ranking geral. Mas o que isso significa para quem mora aqui?

Com base em cinco indicadores, entre eles investimentos e controle da dívida, o índice classificou a cidade do Rio como referência em gestão fiscal. Nos últimos anos, conseguimos reestruturar a arrecadação sem a necessidade de aumentar impostos ou de sacrificar reajustes do funcionalismo e novas contratações. Pelo contrário, implantamos ainda o regime de meritocracia, que permite o pagamento de bônus anuais para as metas alcançadas e valoriza o servidor público.

Em relação aos investimentos, subimos da 18ª (2006) para a 3ª colocação em relação às capitais. Em 2006, a parcela para pagamento de dívidas (6%) era praticamente igual à de novos investimentos (7,8%). Mas isso mudou, e em 2013 estes percentuais foram radicalmente alterados para 4,2% e 12,9%. Em termos de volume de investimentos em obras, o aumento foi de mais de 300%: de R$ 682 milhões (2006) subimos para R$ 2,8 bilhões (2013), sem contar as parcerias público-privadas, que somaram R$ 1,3 bilhão no ano de 2013.

A excelência da gestão financeira do Rio possibilitou transformar a vida de milhões de cariocas com mais Saúde, Educação, mobilidade e lazer. Com as contas em dia, a Prefeitura do Rio aumentou a cobertura da atenção básica em saúde de 3% para 48% — meta para 2016 é chegar em 70%. Também foram criadas aproximadamente 40 mil vagas em creches, o Parque Madureira e o BRT Transoeste, sem falar nos programas Bairro Maravilha e Morar Carioca, que estão trazendo mais qualidade de vida às famílias das zonas Norte e Oeste da cidade.

Pedro Paulo é secretário de Coordenação de Governo da Prefeitura do Rio

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