Por bferreira

Rio - O cerco bem-sucedido a lideranças do tráfico esta semana, com a morte de dois dos chefões e a prisão de outros dois graúdos, é estratégia acertada no combate à criminalidade — em um tabuleiro no qual as forças de segurança vinham perdendo nos últimos meses. Contudo, ainda há muito a fazer, e mesmo nesses episódios recentes existem arestas a aparar.

Como lidar, por exemplo, com os maus policiais que fazem parte da quadrilha? Muitos vendem armas e drogas, vivem do ‘arrego’ de traficantes ou os mantêm informados das operações. É preciso esclarecer a derrama. Como explicar a entrada do .50 do Exército americano apreendido esta semana?

Faltam também mudanças na lei, relacionadas à restrição de benefícios, a penas mais rígidas para porte ilegal de armas e em relação à política de combate às drogas. Mas isso não é mais com a polícia. São com nossos parlamentares, muitos deles muito mais preocupados com politicagem do que com política e com legislar em defesa do povo que os elegeu.

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