Por bferreira

Rio - Muito se critica o Brasil por ter ficado de fora, pelo menos por enquanto, da Parceria Trans-Pacífica, megabloco comercial que une duas potências — Estados Unidos e Japão — a outros dez países estratégicos banhados pelo vasto oceano, incluindo México, Chile e Peru. Neste ponto, pesou o Mercosul, coletivo malparado que precisa referendar cada intenção de seus membros. Como não houve aval, mais uma vez o Brasil assiste à festa do lado de fora.

Embora não seja o fim do mundo, a assinatura do acordo preocupa, uma vez que, na opinião de especialistas, o novo bloco tem respaldo para fazer suas próprias regras, a despeito das consagradas pela Organização Mundial do Comércio, presidida pelo brasileiro Roberto Azevêdo, que pode sair enfraquecida.

Comércio é uma questão de prioridades, e a do Brasil, neste momento, é voltar-se para os Brics e para o já anunciado banco de fomento. Destino muito mais proveitoso do que um Mercosul tímido e destacado mais por equívocos políticos que acertos econômicos.

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