Por thiago.antunes

Rio - Há que se frisar sempre a responsabilidade em torno do afastamento de um presidente da República. Não é ato banal que se resolve em meia hora de troca de perdigotos ou em três canetadas. Trata-se de rito sério, grave, que envolve diferentes entes e que precisa de série de pré-requisitos.

Existe vontade para afastar Dilma Rousseff do poder. Talvez haja motivos, mas é preciso trazer provas para que se dê andamento ao processo. Cabe lembrar que, até agora, faltam evidências para tal, a despeito do que afirmam setores da oposição.

E se trava uma inútil e triste batalha de interpretações, cismas e sobretudo egos que já periga contaminar os ritos da República. Na briga para ter a última palavra, atropelam-se regras da Constituição e se negociam favores. Como se o foco da discussão fosse o fiado da venda da esquina.

Felizmente o Supremo se faz presente para lembrar os procedimentos. É bom que todos voltem a eles, em respeito à cidadania e às urnas.

Você pode gostar