Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - A internet se tornou ferramenta cada vez mais indispensável. Segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia, quase a metade dos brasileiros, 48%, usa diariamente a web. Com o acesso fácil, por meio não só do computador, mas também de tablets e smartphones, a população passa cinco horas por dia durante a semana e quatro horas nos fins de semana conectada. 
Para além do uso profissional, para compras on-line, estudos e lazer, a internet nos últimos anos ganhou nova função: a de ferramenta política. As últimas eleições comprovaram a tendência, onde foi ampliado o uso de recursos como Facebook, Twitter, YouTube e Instagram, capazes não só de difundir informações como também possibilitar interações.
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Nos últimos tempos, vimos o impacto e influência das mídias sociais na esfera política. Se observarmos o uso que os políticos, partidos e instituições públicas têm feito da internet e a capacidade de mobilização e organização daqueles que utilizam esses espaços da web para protestar e reivindicar direitos, perceberemos o potencial da internet.
Ao contrário do rádio e da TV, a internet é espaço livre para candidatos em busca de projeção. É forma barata e rápida de vender o peixe, com a vantagem de receber retorno imediato. Em ano eleitoral, centenas de políticos se dedicam a marcar território e criar páginas em redes sociais, em busca de fãs, seguidores, curtidas e compartilhamentos.
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Assim, podemos dizer que a internet hoje é uma ferramenta que permite o candidato estar mais próximo do eleitor, e esta dinamicidade e o contato direto são os grandes diferenciais. O eleitor pode acessar o perfil ou site do candidato quando quiser, enquanto em outros meios, é necessário que haja horário estabelecido para saber das suas propostas e conhecer sua trajetória.
Mesmo a TV ainda sendo o veículo de comunicação de maior alcance e capacidade de influenciar votos, temos que considerar o impacto da internet sobre o eleitorado. Em uma época onde as pessoas estão cada vez mais ligadas no virtual, reconhecer o potencial democrático deste meio é também estratégia de campanha. E nesse sentido, as redes sociais dão mais liberdade na hora de construir suas plataformas e também permitem ao eleitor buscar informações a qualquer hora e em qualquer lugar.
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Luisi Valadão é jornalista