Rio - Elisangela Borborema Rosa, de 28 anos, viveu um verdadeiro milagre na noite da última segunda-feira. Segundo a família, ela estava na cozinha de sua casa quando foi atingida por um arpão de caça submarina que era manuseado pelo marido na sala. De acordo com médicos que a atenderam no Hospital Regional de Araruama, Elisangela não morreu por apenas 1cm.
O equipamento entrou pela mandíbula de Elisangela e a ponta ficou alojada na coluna cervical. Levada para um hospital de Arraial do Cabo, a paciente foi transferida em seguida para o Hospital Regional de Araruama.
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Lá, foi atendida por uma equipe que incluiu especialistas em Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Geral, Plástica e Bucomaxilofacial. Menos de 24 horas após a cirurgia, Elisangela passa bem e pode ficar sem nenhuma sequela.
"Esse é o primeiro caso desse tipo que atendo aqui no hospital. Caso o objeto atingisse apenas 1 centímetro para dentro, a paciente ficaria tetraplégica; se atingisse 1 centímetro para fora, alcançaria uma artéria que irriga o cérebro, levando-a a óbito", explicou Allan da Costa, neurocirurgião que operou Elisangela. Segundo o médico, somente nas próximas 48 horas será possível avaliar se a paciente ficará ou não com alguma sequela.