Por nicolas.satriano

Rio - A Babilônia vai ferver nesta quinta-feira. A partir das 17h, a favela do Leme que virou cenário de novela recebe Elisa Larkin, viúva do líder negro Abdias Nascimento, para discutir a importância da cultura afro na literatura brasileira. Diretora do Ipeafro, a francesa será a estrela do evento ‘Atlântico Negro’.

Idealizado por Júlio Ludemir, o ‘Atlântico’ é a primeira de uma série de ações interativas que prepara a comunidade para a Feira Literária das Periferias (Flupp) deste ano. Após o debate, no mirante, começa a festa ‘Babilônia Black’, que promete sacudir o morro.

Júlio Ludemir e Betão Ferreira no mirante%3A união asfalto e favela André Balocco / Agência O Dia

“Em todas as edições do Babilônia Black teremos um autor negro discutindo literatura na abertura do evento”, conta Ludemir.

Serão 12 horas initerruptas de festa, com direito a três ambientes ao ar-livre. No primeiro, na quadra, o som será hip-hop. No segundo, o charme ditará o ritmo das caixas no mirante. Um pouco mais embaixo, no Bambuzal, quem gosta de reggae vai se deliciar com a vista panorâmica da favela e a música jamaicana.

“É tudo de graça”, conta Roberto Ferreira, o Betão, organizador da festa que terá sua segunda edição excepcionalmente hoje, por causa do feriado. “Na primeira festa foram 1.500 pessoas. Agora esperamos o dobro.”

Você pode gostar