Entidades pediram pressa no término dos trabalhos. Estado garantiu a conclusão de 70 por cento da obra inda nesta semana.Divulgação

Representantes do governo do Estado, da Ômega Construtora, empresa que desenvolve o projeto de drenagem no Centro da cidade, e dos comerciantes da Rua Farinha Filho voltaram a se reunir na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) na tarde de segunda-feira, 02, a convite do presidente das entidades, Braulio Rezende, para tratar das obras na via. No primeiro encontro, há cerca de um mês, a empreiteira havia estimado que o término dos trabalhos, iniciados em 11 de setembro, ocorreria em até 45 dias.
Nami Nassif, coordenador regional da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Cidades, e Gustavo Mello, da Ômega, confirmaram o prazo nesta nova reunião e asseguraram que 70 por cento do calçamento estarão concluídos até a próxima sexta-feira (6), se as condições do tempo permitirem. A restauração do pavimento da Farinha Filho deve começar na quarta-feira (11).
De acordo com Gustavo, a Ômega reduziu um pouco o ritmo das obras nos últimos dias porque se deparou com uma galeria imprevista na esquina com a Rua Augusto Spinelli, o que exigirá a adequação do projeto. A empreiteira construirá no local uma caixa, que precisa ser aprovada pelo governo do Estado.
“Aguardamos a adaptação e a fiscalização do Estado. Mesmo assim, a maior parte ficará pronta até o dia 06. Depois subiremos com a galeria até o portal do Bairro Suíço e viraremos à direita da Farinha Filho com um ramal, de uns 25 metros, até o portão da Câmara Municipal, na Augusto Spinelli”, esclareceu ele.
“Como tinha dito na outra ocasião, no máximo em 20 de outubro encerraremos os trabalhos na área da Farinha Filho, incluindo pavimentação. Vou correndo à Secretaria, no Rio, para providenciar logo a alteração no projeto. Não contamos com nenhum atraso”, completou Nami Nassif.
Braulio Rezende reiterou que o projeto de drenagem resume antiga reivindicação do comércio para acabar com os alagamentos que castigam, a qualquer chuva mais forte, a Farinha Filho e o entorno das praças Getúlio Vargas e Dermeval Barbosa Moreira. Mas assinalou que o objetivo das reuniões era conscientizar a Ômega e o governo do Estado sobre a necessidade de acelerar as obras para diminuir os prejuízos das lojas com a interdição da rua.
“O fechamento da via ao tráfego de veículos causa um estrago enorme no movimento das lojas, que continuam a arcar com as despesas habituais com aluguel, impostos, fornecedores, empregados. Os empresários se mostram muito preocupados, por isso agendamos os encontros para pedir que se apresse a execução do serviço”, explicou o presidente da CDL e do Sincomércio.
Marcelo Cintra e Joilton Estevan Lima representaram os lojistas da Farinha Filho na reunião e mencionaram que a queda nas vendas com o bloqueio da rua chegou a 60 por cento.
“A abertura das obras foi avassaladora, os funcionários trabalharam em alguns dias até 23 horas. O andamento mais lento nos assustou. Agora nos tranquilizamos com essa conversa com a Ômega e o governo do Estado. Estamos esperançosos com os resultados, já que durante a chuva mais recente a drenagem funcionou bem”, observou Marcelo.
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