Por adriano.araujo
Manifestação fecha parcialmente a Avenida 20 de Janeiro e complica chegada ao GaleãoCarlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia

Rio - Manifestantes fecharam parcialmente a Avenida 20 de Janeiro, via de acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão, durante a manhã desta quinta-feira. O protesto, realizado por integrantes da Frente Internacionalista dos Sem-Teto, chegou a ocupar três faixas da via no sentido Galeão e parou o trânsito na Ilha do Governador e também na Linha Vermelha. Aeroviários também participaram do ato.

A interdição causou reflexos ao longo da Estrada do Galeão, que ficou parada desde o bairro da Portuguesa.

Na Linha Vermelha, os motoristas também enfrentaram o trânsito parado. No sentido Baixada Fluminense, o tráfego ficou congestionado desde a altura do Caju. No sentido Centro, havia lentidão a partir da Ilha do Fundão. A Avenida 20 de Janeiro foi completamente liberada às 9h.

Aeroviários do Rio em greve

O Sindicato dos Aeroviários do Município do Rio de Janeiro (Simarj) iniciou no primeiro minuto desta quinta-feira uma paralisação de 24 horas nos aeroportos Internacional Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, Santos Dumont, no Centro do Rio, Jacarepaguá, na Zona Oeste. Entretanto, a greve durou somente parte desta manhã, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) obteve liminar na 8ª Vara Federal proibindo as manifestações.

Manifestação interdita acesso ao Aeroporto do GaleãoDiogo Tirado / Agência O Dia

Entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste real de 12%; reajuste de 5,6% do teto de R$ 3.248,01 referente ao vale-alimentação, a manutenção da data base em 1º de dezembro, o chamado Abono Copa, a assinatura da convenção coletiva de trabalho e melhores condições de trabalho.

Durante a madrugada a movimentação foi tranquila no Tom Jobim e no Santos Dumont. De acordo com o vice-presidente do Simarj, José Andrade Cruz, o sindicato garante que 70% dos funcionários que prestam serviços nos aeroportos, serviços gerais, balcões de check in e manutenção, entre outros, iriam trabalhar, conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT/RJ). Em caso de descumprimento, a multa estipulada era de R$ 50 mil. Os aeroportuários (comissários, pilotos e funcionários de alfândega) não participaram da paralisação.

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