Rio - A criatividade é amiga no repertório oriental. Cabe ao cozinheiro da faca afiada escolher o que vai nos combinados japoneses de cor e sabor. De repente, o sabor se revela no detalhe de um ‘makimono’: arroz envolto em lâmina de salmão com fatia de morango, damasco e cream cheese, perfumado em raspas de limão. Bingo! O Japa Niwa chegou ‘falando sério’ a Nilópolis, aberto há um mês em bela casa de família, reformada para se transformar em restaurante.
“Depois que Dona Amélia faleceu, a casa ficou vazia durante dois anos. Mas conseguimos trazer a vida de volta ao ambiente com a culinária japonesa”, diz Filipe Candido, enteado da matriarca.
O mato, que era cerrado, virou belo jardim de feições japonesas, com lago, fonte e carpas nadando. Cômodos, como sala de estar e biblioteca, transformaram-se em amplos salões, e a suíte virou ambiente de ‘tatame’, com mesa baixa de madeira e almofadas, perfeito para confraternizações.
Da cozinha, além dos combinados de sushis, sashimis e outras surpresas, saem pratos especiais, como o Salmão do Chef: o peixe em leito de nirá e acelga, ao molho de especiarias, como curry indiano (R$ 35,60). Ou o frango recheado de catupiry e hortelã, servido com yakissoba de legumes (R$ 29,60).
O chef e consultor Paulo Sergio Araújo, do requintado japonês Nori, do Shopping Leblon, foi chamado para direcionar o menu, e o cozinheiro Renato Araújo, morador da Rocinha — celeiro de talentos na gastronomia do Rio — comanda a equipe na cozinha.</CW>
O sistema de rodízio faz sucesso a R$ 55. Ele inclui todas as especialidades japonesas, quentes e frias, pedidas e preparadas na hora.