Rio - Com cerca de 50 quilômetros quadrados de áreas disponíveis para a instalação de indústrias, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a expectativa para a Baixada é de crescimento nos próximos 15 anos. Uma das razões apontadas é o Arco Metropolitano, que vai ligar Itaboraí a Itaguaí e fazer da região destino de empresas que vão se instalar na Região Metropolitana.
Hoje, a Baixada tem um diversificado parque industrial, com destaque para os setores de alimentos e bebidas, autopeças e cosméticos. Os efeitos do crescimento econômico e industrial na região já podem ser sentidos no Distrito Industrial de Queimados. Nos últimos cinco anos, o número de empresas instaladas no local passou de sete para 22. E outras 18 estão em processo de implantação.
O presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Queimados (ASDINQ), Marcelo Kaiuca, explica que a Piraquê, a Frango Rica e a Skafe estão na lista das que se preparam para ter unidades em Queimados. “Já temos a Multibloco, a P&G, Deka e a Quartzolit”, diz ele.
Até o momento, foram gerados no Distrito Industrial 3.500 empregos. A maioria deles é de técnicos nos setores de fármacos, de cosméticos e de plásticos. A previsão é que até o fim de 2016 o número chegue a 8.000.
Ao mesmo tempo em que comemora o crescimento industrial em Queimados e na Baixada, Kaiuca se diz preocupado com a deficiência de serviços públicos. “Concessionárias como Cedae e Light precisam acompanhar esse crescimento para que o abastecimento de energia e água sejam garantidos”, afirma.