Por bianca.lobianco
Rio - Espirros, coceiras e irritações são alguns sintomas comuns de alergia. O problema é que a maioria das pessoas não consegue identificar a origem do desconforto para encontrar o tratamento mais adequado. Em Duque de Caxias, uma iniciativa transformou a dúvida de milhares de pacientes em diagnóstico.
Karen Vitória já foi internada 13 vezes com problemas respiratórios. O motivo era alergia a ovos e frangoFábio Gonçalves

O Projeto Social Brasil Sem Alergia já realizou mais de 100 mil atendimentos em oito anos de existência. Lá, são feitos dois testes iniciais: o primeiro verifica reações a picadas de mosquitos e o segundo determina a possível causa de alergias respiratórias. Após o exame, caso o paciente necessite, poderá receber um tratamento com vacinas que pode chegar a 12 meses.

O atendimento é gratuito e baseado em três pilares básicos. “A prevenção e cuidado estão no controle de ambiente, na educação alimentar e, por último, nas vacinas e medicações”, ensina o alergista e imunologista, Marcello François, 37, coordenador do projeto, pioneiro na região.
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Para a pequena Karen Vitória Nascimento, de 2 anos, as treze internações por problemas respiratórios não foram suficientes para identificar o distúrbio. “Vivemos em emergências e disseram para ver um alergista”, comenta Rosane da Silva, de 47 anos, avó da menina. A família de de Belford Roxo fez o teste. “Fomos encaminhadas pelo nosso médico”, afirma.
O resultado do teste mostrou que a pequena tem alergia a frango e ovo. “Eram ingredientes da papinha que ela sempre comeu desde bebê”, comenta a avó.
Para Thuane da Silva, 18, mãe de Karen, agora será mais fácil cuidar da filha. “Valeu a a pena fazer o teste. Vai melhorar a vida da Karen”, diz a moça, aliviada.
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