Por marcelle.silva

O município de Duque de Caxias até março de 1931 fazia parte do 4º distrito de Nova Iguaçu com o nome de Vila Merity. Possuía dois importantes povoados, um às margens do Rio Pavuna-Meriti, na divisa com o bairro da Pavuna, e outro surgiu como consequência da construção da Estação da Estrada de Ferro Leopoldina Railway e levou o nome de Vila Merity, inaugurada em 1886. A ferrovia atraiu um grande contingente populacional para as suas margens e para próximo de sua estação.

Estação de Duque de Caxias%2C ainda com o nome de CaxiasDivulgação

Esta população das primeiras décadas do século 20 elegia e influenciava na composição política de Nova Iguaçu. Este desenvolvimento fez com que o deputado federal Dr. Manoel Reis transformasse a Vila Merity em 8º distrito com o nome de Caxias pelo Decreto Estadual 2559 de 14 de março de 1931. Por iniciativa do cidadão José Luiz Machado, o Machadinho, e com apoio de um grupo de moradores, foi trocada a placa indicativa da estação, retirando-se a que continha o nome Meriti e, em seu lugar, colocando-se outra com a designação Caxias, em homenagem ao mais ilustre filho da terra , Luiz Alves de Lima e Silva. Esse nome perdurou até à emancipação política do município, ocorrida por força de ato baixado pelo Interventor Federal Ernani do Amaral Peixoto – Decreto-lei Estadual 1055, de 31 de dezembro de 1943. A partir de então, o município passou a ser chamado de Duque de Caxias.

Em 1843, o conde Caldeira Brant (filho do primeiro visconde e marquês de Barbacena) assume a Fazenda do Brejo após o falecimento do pai, que ocorreu no Rio, no dia 13 de julho de 1842. Em 1851, a família Caldeira Brant vende a fazenda para o comendador Manuel José Coelho da Rocha.

O assentamento dos trilhos para a passagem da estrada de ferro Rio d’Ouro, cortando a fazenda do Brejo em 1872, em terras doadas pelos descendentes de Coelho da Rocha. A população reivindicou transformá-la em linha de trem de passageiros, pois anteriormente esta ferrovia foi construída para a captação de água nas serras do Tinguá, Rio d’Ouro e São Pedro, com colocação de aquedutos ao longo de sua margem.

O engenheiro Paulo de Frontin tinha um grande amigo e colaborador, o engenheiro maranhense que muito trabalhou a serviço dessas obras de abastecimento de água para o Rio de Janeiro, que se chamava Raimundo Teixeira Belford Roxo, um ano depois veio a falecer.

O Brejo, uma pequena vila depois de se chamar de Ipueras, Calhamaço, Brejo, passa a chamar-se Belford Roxo, em homenagem ao engenheiro. No dia 3 de abril de 1990, a Lei Estadual 1.640 emancipou Belford Roxo de Nova Iguaçu.

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