Segundo a Comissão, as chácaras e os quintais de Maxambomba, com honrosas exceções, tinham absoluta falta de higiene, tal era a aglomeração de lixo, proveniente em quase totalidade de pequenas valas sem o indispensável asseio, o que seria fácil de vencer, se os respectivos moradores quisessem se compenetrar de que um pequeno serviço de pedreiro lhes daria um meio de ter sempre limpas as dependências de suas casas.
Em 1896, durante os preparativos para as festas juninas na Vila de Iguaçu, morria aos 75 anos, em sua fazenda no alto da serra, Francisco Duarte Pinto, o Barão do Tinguá, ídolo de numerosa família. Era o tronco anoso que estendia sua sombra amiga e protetora sobre aqueles que procuravam seu abrigo, publicou o ‘Jornal do Commercio’ meses depois do desenlace.
A febre palustre que contaminava a região alcançava todas as classes sociais, dos senhores aos escravos. Com o barão não foi diferente: paciente do médico Nery de Carvalho, que viajava periodicamente do Rio de Janeiro para atendê-lo, animava-o destacando sua compleição física e vontade de viver. Entretanto, o mal se agravou até ocorrer o óbito.
Segundo o coronel Alberto de Melo, em depoimento a Waldick Pereira, o mal que minava o corpo do Barão do Tinguá era o tifo, que como “causa mortis” foi atestado como sendo “caxixia palustre”. Seu corpo transportado serra abaixo foi velado na Fazenda São Bernardino, “até a chegada de um vagão especial da Estrada de Ferro que o levou com acompanhamento para o cemitério do Caju, às 10h, do dia 25 de junho de 1896”.
Igualmente vítimas de febre, faleceram os netos do Barão do Tinguá: Francisco e Mário, filhos de Antonio e Maria José, filhos de Francisco, além da segunda baronesa do Tinguá e outros parentes. Os campos alagados, a falta de assistência médica prevenindo a proliferação de focos de contágio, a falta de higiene doméstica e saneamento urbano foram a “causa mortis”.