Rio - O estádio da cidadania Sylvio Raulino de Oliveira tem se tornado mais conhecido ultimamente com a interdição do Engenhão e a realização de diversos jogos da Copa do Brasil no local. Mas é ali que estão ações sociais que já completaram nove anos, desde a sua reinauguração, em 2004, quando passou a ser denominado ‘Estádio da Cidadania’.
Debaixo das arquibancadas são oferecidos projetos e serviços de saúde, educação, lazer e social, que incluem um centro de imagens com equipamentos de alta tecnologia, um centro de fisioterapia e reabilitação para cardiácos e uma universidade a distãncia, entre muitas outras ações.
Quem frequenta o local percebe desde a entrada que ali existe mais que partidas de futebol e suas animadas torcidas. São mais de cinco mil atendimentos médicos diários, num modelo de gestão que deve servir de exemplo para os atuais governantes que não pretendem manter estádios ociosos, apesar do luxo e do conforto.

Aindaque em 2004, o país nem sonhava em abrigar uma Copa do Mundo, e isto ocorrer 10 anos após ser remodelado, o espaço foi escolhido para servir de aclimatação de equipes esportivas para a Copa do Mundo ano que vem e também os Jogos Olímpicos de 2016.
A capacidade do estádio é para 20 mil torcedores por partida. Já o campo possui grama do tipo bermuda tifton que recebe irrigação embutida e computadorizada e drenagem em espinha de peixe. O estádio conta também com dois vestiários para o jogo preliminar e dois para o jogo principal, devidamente equipados com sanitários, duchas e banheiras de hidromassagem, com aquecimento a gás, entre outros.
Mesmo durante os jogos é possível utilizar as salas médicas, aparelhos de raio X e o centro médico, que também fica aberto em dias de jogos e o resultado pode ser encaminhado ao médico do atleta por e-mail. Que sirva de exemplo para as cidades do país.