Por thiago.antunes

Rio - As fortes chuvas de 2012 deixaram 19 mortos, mais de 12 mil desalojados e 3.340 desabrigados no Norte e Noroeste Fluminense. Além do impacto social, as enchentes causam grandes prejuízos à economia da região. Segundo dados de pesquisa realizada pela Firjan, só em janeiro daquele ano, as chuvas causaram perdas avaliadas em R$ 30 milhões pelas empresas locais.

O principal motivo para as enchentes é o assoreamento dos rios Muriaé e Pomba, que cortam as cidades da região. O problema está com os dias contados. O governo do estado anunciou que em julho inicia as obras para prevenção de enchentes.

Objetivo é prevenir tragédias como a de 2012%2C com 3.340 desalojadosArquivo

As intervenções para mitigação de cheias dos rios Pomba e Muriaé vão atender cerca de 200 mil moradores e trabalhadores das cidades de Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Laje de Muriaé, Italva e Cardoso Moreira. As obras, que receberão investimentos de aproximadamente R$ 653 milhões, abrangem a construção de duas barragens e dois extravasores, além de serviços de derrocamento (retirada de pedras) e de desassoreamento (retirada de areia, lama), drenagem e urbanização.

As barragens e os extravasores têm por finalidade desviar, em momentos de fortes chuvas, as águas excedentes do Rio Muriaé — que corta as cidades de Laje do Muriaé, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna — para fora dos seus limites urbanos. As águas excedentes serão desviadas para um canal, retornando para o leito do rio em trecho após as cidades. 

Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente, a previsão é a de que os moradores de Italva, Cardoso Moreira e Santo Antônio de Pádua sejam beneficiados com as intervenções já no verão do ano que vem.

Você pode gostar