Por adriano.araujo

Rio - Tombadas pela Unesco, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo município de Itaboraí, as ruínas do Convento São Boaventura, construído em 1612, podem ganhar um projeto de restauração e preservação, com apoio da Petrobras. O conjunto arquitetônico está localizado dentro da área do Comperj.

Uma nova reunião para discutir o projeto deverá acontecer amanhã, entre representantes da prefeitura e da Petrobras. A liberação da área para visitação turística é um dos pontos a ser discutidos. A arqueóloga Maria Beltrão, diretora do Parque Paleontológico de Itaboraí e autora de um livro sobre o convento, disse que o projeto já conta com apoio da Universidade de Foggia, na Itália, referência em restauração histórica e arqueológica.

Localizado na área do Comperj%2C conjunto terá apoio da PetrobrasDivulgação

Em 1612, foi fundada uma capela em homenagem a Santo Antônio. Com o crescimento da população, ergueu-se um convento no local. Em 1697, a freguesia tornou-se vila. Sua decadência teve início com as febres de Macacu (cólera e malária) em 1828 e 1836. Os moradores abandonaram a região e os frades deixaram o convento. Em 1841 a vila extinguiu-se.

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