Por vinicius.amparo

Rio - Nesta terça-feira (21), o Governo do Estado lançou a pedra fundamental de um novo quartel em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A nova unidade ocupará uma área de 6 mil metros do mercado que a Ceasa-RJ mantém no Colubandê, cedida por comodato pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap), responsável pela segunda maior Central de Abastecimento da América Latina. A previsão é de que a primeira etapa da obra seja entregue ainda em dezembro, abrigando um destacamento do único quartel do Corpo de Bombeiros do município, o 20º GBM, no bairro de São Miguel, que somente este ano já atendeu a mais de 2,4 mil ocorrências.

Além de ficar em um ponto estratégico do município (próximo à RJ 104 e à 106), a unidade terá estrutura bem maior do que a atual, com condições para atender não só a São Gonçalo, mas a municípios vizinhos como Maricá, Itaboraí e Niterói, devendo ganhar um caminhão pipa de 30 mil litros, o único na região. A empresa responsável pela execução da obra já foi contratada por licitação, e o projeto deve estar concluído no fim de 2015, com o destacamento podendo ser ampliado para abrigar um novo quartel na cidade.

O Projeto

O megaprojeto que trará uma série de conquistas expressivas para a região - como dois quartéis de Bombeiros para São Gonçalo - começou a ganhar visibilidade em março deste ano, com a inauguração do Fórum Regional de Alcântara que abrigará a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público. É um polo jurídico em implantação no terreno vizinho à futura unidade dos Bombeiros, estando ainda prevista a construção de um heliponto para atender ao Hospital Estadual Alberto Torres, que fica nas imediações.

"Mais do que abastecimento, a Ceasa busca levar desenvolvimento para as regiões em que mantém uma unidade. E São Gonçalo não poderia ser diferente. Até porque o município tem a segunda maior população fluminense, perdendo apenas para a capital, e o entreposto do Colubandê tem o maior potencial de crescimento do Estado. Ceder uma parte de nossos quase 244 mil metros quadrados não é nada perto dos avanços que esta ação vai gerar", comemora Sérgio Marcolini, presidente da Ceasa-RJ.

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