Por vinicius.amparo

São Gonçalo (RJ) - 266 mil é o número de livros paradidáticos que estão sendo entregues a alunos e professores da rede municipal de ensino de São Gonçalo, na região Metropolitana. As publicações são relativas aos projetos “Magia de Ler” e “Tudo é leitura. Tudo é narração.”, que fazem parte da Política de Leitura que está sendo desenvolvida pela secretaria de Educação da cidade, com o objetivo de formar leitores no município.

Desenvolvido pela Editora Melhoramentos, o “Magia de Ler” é considerado um programa inovador, focado na formação de leitores da Educação Infantil ao 9° ano do Ensino Fundamental. Através de oficinas de vivência e palestras orientadas para a instrumentalização técnica dos educadores participantes em torno do conteúdo do programa, ele revela-se como uma ferramenta de apoio aos gestores que desejam instituir em suas redes de ensino ações efetivas e duradouras relacionadas à formação de leitores.

“O prefeito Neilton Mulim pediu que construíssemos uma cidade de leitores e esse é um processo que exige tenacidade e tempo", declarou o secretário de Educação, Cláudio Mendonça.

Enquanto no “Tudo é leitura. Tudo é narração” estão sendo distribuídos 71.600 livros, no “Magia de Ler” o número é de 195.076, totalizando 266.676 publicações.

Os 1.500 professores da rede municipal de ensino que integram o projeto “Magia de Ler” passaram por qualificação. Durante uma semana os educadores se encontraram no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Rosendo Rica Marcos, no Gradim, das 8h às 17h. Por dia, 300 professores – 150 na parte da manhã e 150 na parte da tarde – passaram pela formação, que é destinada aos profissionais que trabalham na Educação Infantil, no 1º segmento e no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), além dos orientadores educacionais. Outros três encontros estão previstos, o próximo deles na semana de 6 a 10 de abril.

Moradora da localidade Nova Roma, Leidy Sara Fernandes da Silva, 7 anos, que começou a ser alfabetizada este ano, ficou animada e contou que vai pedir para o pai ler para ela.“O apoio familiar é fundamental”, ressaltou a professora Daiana Pinheiro, 33.

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