Por vinicius.amparo

Rio - Nesta semana, o Ministério Público pela Educação (MPEduc) visitou, duas escolas em Japeri, na Baixada Fluminense. A visitação é uma das etapas do projeto que busca soluções para os baixos índices de desempenho do ensino na rede pública. Na ação, foram inspecionadas as escolas “CIEP Brizolão 401 Lucimar de Souza Santos” e a “Escola Municipal Antonio Groppo”.

Segundo o órgão, a situação encontrada foi bastante precária: computadores novos sem uso, encaixotados desde 2010; centenas de livros didáticos novos e sem uso guardados em condições precárias; fiação exposta; banheiros sem sabão ou papel higiênico; mobiliário de sala de aula em tamanho inadequado para os alunos; falta de utensílios básicos para as merendeiras, como panela de pressão; ninho de morcegos na quadra de esporte com risco à saúde dos alunos; infiltrações e rachaduras; extintores de incêndio fora do prazo de validade; falta de capina no terreno da escola, entre outras coisas.

A educação em Japeri foi tema também de audiência pública em março deste ano, quando foi discutido o baixo nível de aprendizado no município, apesar de ter recebido, no ano passado, verbas para educação na ordem de R$ 62 milhões. De acordo com o procurador da República Eduardo El Hage, “o objetivo do MPEduc em Japeri é identificar as causas que estão fazendo com que o Ideb do município, principalmente nos anos finais do ensino fundamental, esteja tão abaixo da média. No entanto, em parceria com o gestor, com certeza alcançaremos os resultados almejados.”

Atraves de nota, a prefeitura de Japeri informou que os livros e carteiras citados pelo MPF, não pertencem ao município, e sim ao Estado. Assim como os problemas estruturais do Ciep Brizolão 40. Na questão do mobiliário, nenhuma carteira pertence ao município de Japeri. 

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