Rio - Cerca de 100 micro e pequenos empresários cariocas participaram de uma reunião, nesta quarta-feira (10), na sede da Firjan, onde puderam conhecer as oportunidades de negócios existentes no Complexo Industrial do Porto do Açu. A proposta da Prumo Logística, que administra o porto, e do Sebrae-RJ, é captar novos fornecedores para a cadeia de suprimentos das empresas que atuam no porto, localizado em São João da Barra, no Norte Fluminense.
"Pretendemos prospectar novos fornecedores que possam suprir as lacunas de produtos e serviços que as empresas sediadas em Campos e São João da Barra não conseguem atender. E também despertar o interesse dos empresários em instalar seus empreendimentos na região, aproveitando as demandas do Complexo do Açu”, afirmou Gilberto Soares, coordenador regional do Sebrae/RJ no Norte Fluminense.
O gerente de suprimentos da Prumo, José Carlos Maia, explicou como as empresas podem se tornar fornecedoras das unidades baseadas no Porto, além de destacar os potenciais segmentos de empresas que podem se tornar um fornecedor, prazos de entrega, valores praticados, entre outros.
“Desde 2014, já realizamos reuniões com empresas em Campos e São João da Barra, oferecemos cursos de capacitação para fornecedores locais, ministramos palestras, além de rodada de negócios com potenciais fornecedores. Somente na última rodada, recebemos 185 empresas e realizamos cerca de 400 reuniões em apenas dois dias”, contou Maia.
O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Complexo Industrial do Porto do Açu realiza palestras, seminários, rodadas de negócios – cursos e consultorias de capacitação para as micro e pequenas empresas da região, preparando-as para atender as demandas das grandes empresas, fortalecendo a economia local.
As demandas das empresas contratantes são as mais variadas possíveis: EPI (equipamento de proteção individual), material de escritório, material elétrico, manutenção de equipamentos, abrasivos, caldeiraria, usinagem, sinalização, material de limpeza, refeições, água mineral, etc. Como as demandas são múltiplas, empresas de todos os setores podem se tornar fornecedoras nesta cadeia.