Aristóteles Drummond, colunista do DIADivulgação
O momento não é de intimidades com vizinhos em crise. A prioridade é vencer a crise brasileira. O governo tem de ser plural como foi a aliança que o elegeu. No mais, o grande eleitor de Lula foi Bolsonaro, com suas bobagens ditas ao longo de quatro anos de um bom governo. Mas falou mais alto sua insegurança pessoal e deslumbramento.
O governo deve evitar tolerância com greves, invasões e a tentativa de aumentar impostos, que na prática leva a fuga de capitais. Também tem de garantir ambiente ao investimento e não clima hostil ao investidor. O mundo disputa cada centavo disponível para investir. Problemas de emprego, inflação e produtividade estão por todo mundo. A sociedade não aceita aparelhamento da máquina pública. Estas normas devem ser prioridades. Alinhamento com países do Foro de São Paulo é de todo inconveniente.
Percebe-se uma certa indisciplina no controle dos mais afoitos. Mas a questão é fundamental para a paz que o momento pede. O país, muito menos o governo, resiste a quatro anos de crise política, econômica e naturalmente social. Faltando dinheiro, falta
ordem e paz. E emprego quem gera são as empresas, desde o mais modesto comércio a grandes indústrias.
O momento não é de trégua. Mas de pragmatismo. O povo quer atos concretos em benefício de todos e não assistir a embates políticos. Eleições passaram. Agora os resultados esperados são outros.
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