Espaço será entregue aos advogados campistas nesta sexta-feira (16), com presença do presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira.Bruno Mirandella.
Uma data que me acompanha desde a pré-escola e sempre foi motivo de reflexão na minha casa, ainda jovem, e atualmente, com esposa e minhas duas filhas. E com a qual tenho orgulho, ainda que em pequena escala, de ter contribuído nestes quatro anos à frente da OAB aqui no Rio.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem, por dever estatutário, zelar pelos interesses da classe. Mas também, com muita honra, de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e democrática. E não existe sociedade justa, democrática e igualitária sem o devido reconhecimento ao papel das mulheres, histórica e culturalmente relegadas a papéis coadjuvantes. E qual o papel a OAB nesta história? Dar o exemplo.
Numa entidade onde, durante a nossa gestão, o número de advogadas passou a ser maior do que o de advogados, elas hoje ocupam os espaços de poder, seja na vice-presidência, com Ana Tereza Basílio, na Caarj, com a presidente Marisa Gaudio, seja nos nossos conselhos, nas comissões e nas mesas onde são tomadas as principais decisões da Casa. Nada é feito dentro da OABRJ sem a presença da advocacia feminina.
E que este exemplo possa, assim como tantos e tantos outros nos nossos 92 anos de história, inspirar a sociedade civil, a classe política, os parlamentos federais, estaduais e municipais para que efetivamente promovam a participação das mulheres nos espaços de poder. Não se trata de favor, mas de direito. E de direitos, data venia, a OAB pode falar de cadeira.
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