Flávio Ferreira. Secretário Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do RioDivulgação

A despeito de o último registro de febre aftosa no Brasil remeter ao ano de 2006, portanto lá se vão quase duas décadas, o Estado do Rio vem tratando essa questão com a seriedade que ela exige. Ainda que tenhamos um rebanho pequeno se comparado aos grandes produtores nacionais, como Mato Grosso,
Pará, Goiás e Minas Gerais, a avaliação de organismos de controle da febre aftosa no país e os resultados que estamos obtendo nos deixam otimistas quanto ao futuro que se avizinha no campo.
As equipes técnicas, que vêm atuando na prevenção da influenza aviária, intensificaram seus esforços para o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa. Estas metas compreendiam, dentre outras, a melhoria do cadastro das propriedades rurais, atingindo no mínimo 70% dos estabelecimentos de produção com geolocalização; a capitalização do Fundo Privado de Sanidade Animal e ultrapassar 60% das ações previstas no referido plano.
Na última avaliação, ocorrida em setembro último, o Estado apresentou os resultados que apontavam 80% das propriedades com coordenadas geográficas no cadastro, iniciou a arrecadação para o fundo privado a partir do mês de maio e atingiu 66% do cumprimento das metas do plano estratégico. Com isso, a expectativa agora é de que o Estado consiga a tão sonhada autorização para a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no território fluminense após o encerramento da próxima etapa da campanha, que
acontecerá em abril de 2024.
Em território fluminense há cerca de três milhões de cabeças de gado. No Mato Grosso, que lidera o ranking nacional, a título de comparação, existem perto de 34 milhões. Para 2024, estão previstas a intensificação dos trabalhos da educação sanitária, a aquisição de equipamentos eletrônicos e a implantação de sistema de vigilância informatizado, o qual fará parte da rotina dos técnicos da Defesa Agropecuária e possibilitará rápida resposta em caso de notificação de doenças dos animais e vegetais, e da identificação de pragas nas nossas lavouras.

Flávio Ferreira
Secretário Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio